FÓRUM DE DISCUSSÃO
É uma ferramenta para páginas de Internet destinada a promover debates através de mensagens publicadas abordando uma mesma questão.
Os fóruns de discussões basicamente possuem duas divisões organizacionais, a primeira faz a divisão por assunto e a segunda uma divisão desse em tópicos. As mensagens ficam ordenadas decrescentemente por data, da mesma forma que os tópicos ficam ordenados pela data da última postagem.
VANTAGENS
Como os fóruns armazenam as mensagens, os participantes que acessam um tópico pela primeira vez podem acompanhar mais facilmente a discussão assim evitando redundâncias e torna mais eficientes as retomadas ao tema, tornando uma discussão com pausas, como se fosse ininterrupta.
A escrita das mensagens pode ser mais trabalhada, objetivada, diferente das salas de bate-papo onde se trabalha mais instantaneamente ficando mais passível a desvios gramaticais e de raciocínio.
DESVANTAGENS
A estrutura montada com as mensagens pode levar a algumas dificuldades para a recuperação e interpretação da informação. Existem trabalhos que utilizam, por exemplo, Redes sistêmicas para organizar a informação. O fato de ser assíncrono implica uma mensagem poder ser respondida após alguns segundos, minutos ou após alguns dias.
wikipedia.org/wiki/Fórum_de_discussão
VEJA MAIS
www.consciencia.org/forum
www.egroup.cienciaviva.pt/forum
www.forumnow.com.br/vip/foruns
www.tecnoedubrasil.ning.com/forum
www.portaleducacao.com.br/forum
www.inforum.insite.com.br/tag/tecnologias
www.forum.brasilescola.com
www.englishexperts.com.br/forum
www.babelmundo.com.pt/ingles/forum
www.espanhol.org/foro
www.linguaestrangeira.pro.br/
www.babooforum.com.br/forum/A-nova-ortografia
www.soportugues.com.br/forum
A participação neste tipo de atividade pode ser avaliada em função da quantidade, mas deve considerar sobretudo a qualidade das mensagens postadas.
O sucesso do uso de fóruns como ferramenta de apoio à educação depende do esforço de todos os participantes de um grupo para um uso disciplinado e coerente deste recurso.
terça-feira, 9 de junho de 2009
NOVOS PARADIGMAS NA EDUCAÇÃO
AGUARDE O SLIDE
O que chamou a atenção nesta apresentação do slideshare, além do tema, são suas imagens, que em muitas laminas falam por si só, sem necessitar de muito texto para nos mostrar o tema que está sendo abordado; e curiosamente, foi a primeira apresentação que abri e tamanha foi a surpresa, o tema é o mesmo que estamos estudando; educação à distância e o uso das TIC's.
Fazer apresentações usando slides digitais é uma arte que requer um pouco de prática mas não é muito difícil, é somente preciso seguir alguns passos, a saber:
Os slides servem para
Ilustrar a apresentação
Ajudar na compreensão e na assimilação da apresentação
Como preparar os slides?
Faça rascunhos
Destaque os assuntos principais
Use sub itens
Inclua figuras e exemplos
Todo slide deve ter um título
Evite fornecer informação demais em um único slide
Apresente somente uma grande idéia por slide...
Não mais que três temas diferentes
Evite slides demais!
O público precisa de tempo para ver, ouvir e pensar...
Você encontra esta apresentação em:
http://www.slideshare.net/marilenajardim/novos-paradigmas-na-educao-445683?nocache=5874
O que chamou a atenção nesta apresentação do slideshare, além do tema, são suas imagens, que em muitas laminas falam por si só, sem necessitar de muito texto para nos mostrar o tema que está sendo abordado; e curiosamente, foi a primeira apresentação que abri e tamanha foi a surpresa, o tema é o mesmo que estamos estudando; educação à distância e o uso das TIC's.
Fazer apresentações usando slides digitais é uma arte que requer um pouco de prática mas não é muito difícil, é somente preciso seguir alguns passos, a saber:
Os slides servem para
Ilustrar a apresentação
Ajudar na compreensão e na assimilação da apresentação
Como preparar os slides?
Faça rascunhos
Destaque os assuntos principais
Use sub itens
Inclua figuras e exemplos
Todo slide deve ter um título
Evite fornecer informação demais em um único slide
Apresente somente uma grande idéia por slide...
Não mais que três temas diferentes
Evite slides demais!
O público precisa de tempo para ver, ouvir e pensar...
Você encontra esta apresentação em:
http://www.slideshare.net/marilenajardim/novos-paradigmas-na-educao-445683?nocache=5874
COMO FAZER UMA APRESENTAÇÃO DE SLIDES
Dicas para melhorar sua apresentação de slides
Muita gente usa apresentações de slides para palestras e projetos, mas nem todo mundo faz isso bem. Algumas poucas dicas podem melhorar muito os seus resultados e fazer a diferença.
Por Vinicius Assef
Tenho certeza que você já se deparou com uma apresentação difícil de ler o que estava escrito e que comunicava pouco, não é? Que tal tentar mudar alguns conceitos e fazer apresentações melhores?
Tente usar essas regrinhas abaixo. Algumas dicas parecem meio estranhas, mas funcionam.
1. Regra de 3
Normalmente as pessoas têm facilidade de assimilar até três itens de uma lista. Quer ver? “Pai, Filho e Espírito Santo”, “Ontem, hoje e amanhã”, “Save Our Souls (SOS)”, “Pare, Olhe e Escute”, “Huguinho, Zezinho e Luizinho” etc.
Por isso, tente apresentar no máximo três conceitos em um slide.
Tente fazer listas de no máximo três itens, para que sua audiência lembre-se deles. Se houver mais itens, liste somente os essenciais ou divida-os em mais slides.
2. 10, 20, 30
Essa dica do “10, 20, 30″ é bem útil para resumir sua palestra e colocar em prática o princípio da “Regra de 3″, apresentado acima:
a) Limite sua apresentação em 10 slides de conteúdo (excluindo o slide de boas vindas e o de agradecimento);
b) Ela não deveria demorar mais do que 20 minutos;
c) Use fontes tamanho 30.
Aqui, vemos uma dica ajudando a outra. Se você usar a regra de 3, vai apresentar somente os itens realmente importantes. Dessa forma, você vai conseguir limitar em 10 slides, 20 minutos e usar fontes tamanho 30.
Evidente que há necessidade de apresentações mais longas, como é o caso de palestras e cursos, que podem durar várias horas. Ainda assim, vale a regra de 3.
3. Evite inconvenientes
Resista à tentação e use apenas as fontes mais comuns em todos os computadores.
Dando nome aos bois, use apenas: Times New Roman, Arial, Verdana e Tahoma.
Isso mesmo. Sua apresentação não vai ficar pior por causa disso. Ao contrário, você terá a certeza que todos a verão da mesma forma como você elaborou.
Tá… mas por que isso? Porque a fonte que você tem instalada em seu computador pode não estar presente no computador de quem vai ver a apresentação. Se você for em um evento, pode ser que você tenha que usar o notebook de lá. Daí, se você não tomar esse cuidado, lá se vai todo o trabalho de formatação que você teve!
Por isso, use o feijão-com-arroz. Funciona que é uma beleza. Pode ter certeza.
4. Atenção aos detalhes
Que detalhes? Bem, alguns que a gente nem se dá conta, às vezes.
a) Use somente os 2/3 superiores. Se o local for grande ou o telão não estiver bem posicionado, as pessoas que sentam atrás terão dificuldade de enxergar a parte de baixo dos slides. Por isso, use somente os 2/3 superiores dos slides. Deixe a parte de baixo para informações secundárias: número do slide, data, etc.
b) Cuidado com cores e negrito. Use cores contrastantes. Para não errar nunca, use fundo branco com letras pretas. Só arrisque combinar cores se você conhecer muito bem o local onde fará a apresentação, pois a luminosidade pode alterar as cores projetadas. Evite fundo amarelo com letras brancas!
c) Animações: use com moderação. Use animações para enfatizar o que você quer dizer ou para quebrar a monotonia da apresentação. Use transição de slides para causar um efeito de diferenciação ótica nos ouvintes. Mas cuidado. Sua platéia não está interessada em um show pirotécnico.
5. Capture a platéia
a) Use uma ilustração. Use uma ilustração ou um objeto de foco, para o qual haverá uma puxada no início ou final da palestra. Isso traz a possibilidade de uma aplicação mais prática para o que você está falando. Os ouvintes conseguem materializar seu discurso.
b) Conheça o assunto. Não fale sobre o que você não conhece (e conheça bem os slides). Use os itens da apresentação apenas como guia. Se você ficar lendo os slides a sua platéia fará a leitura mais rapidamente do que você pode falar. Isso tira a atenção deles.
c) Uma imagem vale mais do que mil palavras. Isso não é nenhuma novidade. Por isso, sempre que possível demonstre sua fala em gráficos. 83% do que aprendemos é visual. Da mesma forma, use imagens para demonstrar reações ou situações.
6. Dicas complementares
a) Numere os slides. Ficará mais fácil se um ouvinte tiver alguma dúvida sobre o assunto ou pedir para voltar a ele.
b) Sem erros de ortografia. Não erre no Português. NUNCA!
c) Dê uma visão geral no início. É bom saber o que será apresentado. Seu público também gosta disso.
Eu achei estranho quando li algumas dessas dicas, mas resolvi tentar e tenho conseguido fazer boas apresentações seguindo esses princípios.
Com essas dicas aliadas e mais os conceitos apresentados no texto Você comete estes 8 erros ao apresentar suas propostas?, publicados no Outro lado, certamente você também vai fazer apresentações melhores.
Muita gente usa apresentações de slides para palestras e projetos, mas nem todo mundo faz isso bem. Algumas poucas dicas podem melhorar muito os seus resultados e fazer a diferença.
Por Vinicius Assef
Tenho certeza que você já se deparou com uma apresentação difícil de ler o que estava escrito e que comunicava pouco, não é? Que tal tentar mudar alguns conceitos e fazer apresentações melhores?
Tente usar essas regrinhas abaixo. Algumas dicas parecem meio estranhas, mas funcionam.
1. Regra de 3
Normalmente as pessoas têm facilidade de assimilar até três itens de uma lista. Quer ver? “Pai, Filho e Espírito Santo”, “Ontem, hoje e amanhã”, “Save Our Souls (SOS)”, “Pare, Olhe e Escute”, “Huguinho, Zezinho e Luizinho” etc.
Por isso, tente apresentar no máximo três conceitos em um slide.
Tente fazer listas de no máximo três itens, para que sua audiência lembre-se deles. Se houver mais itens, liste somente os essenciais ou divida-os em mais slides.
2. 10, 20, 30
Essa dica do “10, 20, 30″ é bem útil para resumir sua palestra e colocar em prática o princípio da “Regra de 3″, apresentado acima:
a) Limite sua apresentação em 10 slides de conteúdo (excluindo o slide de boas vindas e o de agradecimento);
b) Ela não deveria demorar mais do que 20 minutos;
c) Use fontes tamanho 30.
Aqui, vemos uma dica ajudando a outra. Se você usar a regra de 3, vai apresentar somente os itens realmente importantes. Dessa forma, você vai conseguir limitar em 10 slides, 20 minutos e usar fontes tamanho 30.
Evidente que há necessidade de apresentações mais longas, como é o caso de palestras e cursos, que podem durar várias horas. Ainda assim, vale a regra de 3.
3. Evite inconvenientes
Resista à tentação e use apenas as fontes mais comuns em todos os computadores.
Dando nome aos bois, use apenas: Times New Roman, Arial, Verdana e Tahoma.
Isso mesmo. Sua apresentação não vai ficar pior por causa disso. Ao contrário, você terá a certeza que todos a verão da mesma forma como você elaborou.
Tá… mas por que isso? Porque a fonte que você tem instalada em seu computador pode não estar presente no computador de quem vai ver a apresentação. Se você for em um evento, pode ser que você tenha que usar o notebook de lá. Daí, se você não tomar esse cuidado, lá se vai todo o trabalho de formatação que você teve!
Por isso, use o feijão-com-arroz. Funciona que é uma beleza. Pode ter certeza.
4. Atenção aos detalhes
Que detalhes? Bem, alguns que a gente nem se dá conta, às vezes.
a) Use somente os 2/3 superiores. Se o local for grande ou o telão não estiver bem posicionado, as pessoas que sentam atrás terão dificuldade de enxergar a parte de baixo dos slides. Por isso, use somente os 2/3 superiores dos slides. Deixe a parte de baixo para informações secundárias: número do slide, data, etc.
b) Cuidado com cores e negrito. Use cores contrastantes. Para não errar nunca, use fundo branco com letras pretas. Só arrisque combinar cores se você conhecer muito bem o local onde fará a apresentação, pois a luminosidade pode alterar as cores projetadas. Evite fundo amarelo com letras brancas!
c) Animações: use com moderação. Use animações para enfatizar o que você quer dizer ou para quebrar a monotonia da apresentação. Use transição de slides para causar um efeito de diferenciação ótica nos ouvintes. Mas cuidado. Sua platéia não está interessada em um show pirotécnico.
5. Capture a platéia
a) Use uma ilustração. Use uma ilustração ou um objeto de foco, para o qual haverá uma puxada no início ou final da palestra. Isso traz a possibilidade de uma aplicação mais prática para o que você está falando. Os ouvintes conseguem materializar seu discurso.
b) Conheça o assunto. Não fale sobre o que você não conhece (e conheça bem os slides). Use os itens da apresentação apenas como guia. Se você ficar lendo os slides a sua platéia fará a leitura mais rapidamente do que você pode falar. Isso tira a atenção deles.
c) Uma imagem vale mais do que mil palavras. Isso não é nenhuma novidade. Por isso, sempre que possível demonstre sua fala em gráficos. 83% do que aprendemos é visual. Da mesma forma, use imagens para demonstrar reações ou situações.
6. Dicas complementares
a) Numere os slides. Ficará mais fácil se um ouvinte tiver alguma dúvida sobre o assunto ou pedir para voltar a ele.
b) Sem erros de ortografia. Não erre no Português. NUNCA!
c) Dê uma visão geral no início. É bom saber o que será apresentado. Seu público também gosta disso.
Eu achei estranho quando li algumas dessas dicas, mas resolvi tentar e tenho conseguido fazer boas apresentações seguindo esses princípios.
Com essas dicas aliadas e mais os conceitos apresentados no texto Você comete estes 8 erros ao apresentar suas propostas?, publicados no Outro lado, certamente você também vai fazer apresentações melhores.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
DIA DO MEIO AMBIENTE
Lembramos, hoje, sobre a importância e o valor da água em nossas vidas!!! Entre os patrimônio naturais a disposição da humanidade, existente na América Latina, a água, é o patrimônio mais importante para a sustentação da vida, no entanto, a sua forma de preservação e uso é um tema que tenta esclarecer as populações sobre seus limites adequados ao uso doméstico, mas 'nenhum comentário' sobre seu uso na indústria e até mesmo como via de transporte. Imagine algo que está sob nossos pés, exposto as nossas atividades e que é uma reserva estratégica de grande importância - Os aquíferos.
AGUARDE O VÍDEO
AGUARDE O VÍDEO
PROJETO DE AULA
Tema:
A INDEPÊNDENCIA DA AMÉRICA ESPANHOLA
Justificativa:
Este é um trabalho para ser apresentado para a turma como uma forma de conhecer o continente no qual vivem e fazê-los entender um pouco da história de seu próprio país.
Através do conhecimento da história poderemos perceber a importância do estudo de um idioma e perceber o quão importante é conhecer um povo através de seu idioma descobrindo sua cultura e seu desenvolvimento.
Objetivos:
* Levar os alunos a conhecerem a história de seu continente
* Desenvolver a percepção crítica nos atos históricos do continente latino americano
* Despertar o interesse pelo estudo da língua espanhola através da história
Período de Execução:
Quatro aulas de quarenta e cinco minutos.
Avaliação:
Apresentação em power point da pesquisa realizada para a turma.
Recurso Utilizado(mídia):
pesquisa na internet nos seguintes sites: www.uol.educacao.com.br; http://brasil.planetasaber.com; http://educacao.ig.com; www.mundovestibular.com.br
Séries: 1º,2º e 3º anos
Turma: Ensino Médio
Turno: Noturno
Disciplina: Língua Estrangeira Moderna - ESPANHOL
MÍDIAS NA ESCOLA
O uso das mídias na escola ainda é um pouco turbulento, mas todos estão empenhados em aprender a usar e a empregá-los em suas atividades.
Equivocamo-nos quando pensamos que o desempenho da escola se expressa apenas nos resultados da aprendizagem obtidos nas disciplinas e que é fruto exclusivo do trabalho dos professores isoladamente; este necessita da participação dos alunos e da parcerias com a comunidade escolar e local; pois sem eles o trabalho do professor não terá resultado. Não é possível pensarmos a escola como uma instituição social com funções bem definidas e inalteradas ao longo do tempo, isolada de seu contexto, cuja preocupação principal é a preservação do patrimônio cultural, cabendo-lhe, portanto, a tarefa de transmissão e preservação da cultura. Essa concepção expressa uma posição funcionalista de organização coerente com os princípios da burocracia, todavia incompatível com as características da sociedade atual.
No mundo globalizado percebo que a todos é necessário o conhecimento e o uso das mídia na sua vida cotidiana, pois, se as temos a nossa disposição basta-nos aprender a usar; o computador e a popularização da internet nos trouxeram um leque de novidades os quais muitas vezes empregamos para continuar fazendo o que fazíamos antes, com uma máscara de modernidade; no entanto, a partir daí podemos aprender/ensinar de muitas outras formas, porque a escola ainda é a forma certificadora do processo de ensino/aprendizagem e cabe a nós professores dinamizar e tornar atrativo esse espaço.
Certifiquei-me portanto, mais uma vez, que para desenvolvermos participação efetiva da comunidade nos é necessário acima de tudo força de vontade, estimulo e parcerias tanto com alunos, funcionários e comunidade local; é preciso convidar a comunidade local para participar da vida da escola e levar a escola a interagir de forma construtiva com essa comunidade.
Através de cursos oferecidos pela e para a comunidade; exibição de filmes sobre diversos temas, com um debate final e uma analise do papel de cada um na comunidade, etc.
Em nossa escola, temos a participação de entidade como o Rotary Club que promove palestras de orientação profissional para os alunos do ensino médio; e também há sempre a preocupação de todos os professores em trazer para dentro da escola e da sala de aula a experiência e o exemplo de pais de alunos e pessoas e instituições que desenvolvem trabalhos locais.
No entanto, sei com absoluta certeza, que este não é nem de longe um ponto de chegada, porém, somente a ponta do iceberg de uma longa jornada; pois acredito que estamos em constante aprendizado e um professor deve mostrar isso na sua vida diária, para que seus alunos sejam sempre aqueles discípulos a superarem o mestre.
O uso das mídias na escola ainda é um pouco turbulento, mas todos estão empenhados em aprender a usar e a empregá-los em suas atividades.
Equivocamo-nos quando pensamos que o desempenho da escola se expressa apenas nos resultados da aprendizagem obtidos nas disciplinas e que é fruto exclusivo do trabalho dos professores isoladamente; este necessita da participação dos alunos e da parcerias com a comunidade escolar e local; pois sem eles o trabalho do professor não terá resultado. Não é possível pensarmos a escola como uma instituição social com funções bem definidas e inalteradas ao longo do tempo, isolada de seu contexto, cuja preocupação principal é a preservação do patrimônio cultural, cabendo-lhe, portanto, a tarefa de transmissão e preservação da cultura. Essa concepção expressa uma posição funcionalista de organização coerente com os princípios da burocracia, todavia incompatível com as características da sociedade atual.
No mundo globalizado percebo que a todos é necessário o conhecimento e o uso das mídia na sua vida cotidiana, pois, se as temos a nossa disposição basta-nos aprender a usar; o computador e a popularização da internet nos trouxeram um leque de novidades os quais muitas vezes empregamos para continuar fazendo o que fazíamos antes, com uma máscara de modernidade; no entanto, a partir daí podemos aprender/ensinar de muitas outras formas, porque a escola ainda é a forma certificadora do processo de ensino/aprendizagem e cabe a nós professores dinamizar e tornar atrativo esse espaço.
Certifiquei-me portanto, mais uma vez, que para desenvolvermos participação efetiva da comunidade nos é necessário acima de tudo força de vontade, estimulo e parcerias tanto com alunos, funcionários e comunidade local; é preciso convidar a comunidade local para participar da vida da escola e levar a escola a interagir de forma construtiva com essa comunidade.
Através de cursos oferecidos pela e para a comunidade; exibição de filmes sobre diversos temas, com um debate final e uma analise do papel de cada um na comunidade, etc.
Em nossa escola, temos a participação de entidade como o Rotary Club que promove palestras de orientação profissional para os alunos do ensino médio; e também há sempre a preocupação de todos os professores em trazer para dentro da escola e da sala de aula a experiência e o exemplo de pais de alunos e pessoas e instituições que desenvolvem trabalhos locais.
No entanto, sei com absoluta certeza, que este não é nem de longe um ponto de chegada, porém, somente a ponta do iceberg de uma longa jornada; pois acredito que estamos em constante aprendizado e um professor deve mostrar isso na sua vida diária, para que seus alunos sejam sempre aqueles discípulos a superarem o mestre.
O papel do educador e as mudanças na sala de aula
O uso da informática na educação é muito importante, pois vivemos na era da digitalização, da tecnologia, da informatização, e em tempos de globalização, o educador deve se adaptar às mudanças.
A escola não será mais a mesma depois da inter-relação das pessoas com o conhecimento através dos meios digitais, contudo, essa relação poderá ser positiva à medida em que professores e alunos vão se adaptando, criando e recriando os conhecimentos, como também, poderá ser negativa frente àqueles professores que se acostumaram – e não querem mudar – a fazerem sempre do mesmo jeito, impondo um único tipo de metodologia – a tradicional cuspe e giz e também para alunos que somente vêm o computador como um objeto de brinquedo e entretenimento.
Com a informatização das escolas a relação professo/aluno será alterada, pois colocará o conteúdo mais próximo do alunos e a menor domínio do professor – este agora não é mais o único detentor do conhecimento – que, por sua vez está ao alcance de todos e sua aquisição pelo aluno só depende da sua vontade de pesquisar, descobrir e explorar cada conteúdo abordado pelos seus professores; então, o novo professor será 'obrigado' a estudar mais, a estar sempre atualizado para que suas aulas sejam realmente significativas, estimulantes, provocantes e desafiadoras.
A postura do educador será diferenciada, a medida que lhe força atitudes mais criticas com relação ao que transmite, já que, o conteúdo estará ao alcance de seus alunos a qualquer momento.
A relação pessoal também se estreitará, pois a conexão aluno/tecnologia/professor os aproximará mais e os colocará em maior contato porque á medida em que o professor fala a língua do aluno, ele se torna mais interessante, e á medida que o aluno pode acessar o conteúdo de onde estiver poderá questionar mais e até contribuir para a interação professor/conteúdo/turma.
LINUX – A Educação e o software livre
O Linux foi criado em 1991, por um estudante universitário finlandês Linus Torvalds, sendo um Sistema Operacional de código aberto distribuído gratuitamente pela Internet. Seu código fonte é liberado como Software Livre. Isso quer dizer que você não precisa pagar nada para usar o Linux e que não é crime fazer cópias para instalá-lo em outros computadores. O código fonte aberto permite que qualquer pessoa veja como o sistema funciona (útil para aprendizado), corrija algum problema ou faça alguma sugestão sobre sua melhoria. Mas, o que é software livre?
Software Livre, ou Free Software, é o software que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem restrição. A forma usual de um software ser distribuído livremente é sendo acompanhado por uma licença de software livre (como a GPL ou a BSD), e com a disponibilização do seu código-fonte. Todos os Softwares que são protegidos por essa Licença são considerados Softwares Livres.
As três liberdades específicas de um software livre:
→ Primeiro, a liberdade de copiar o programa e dá-lo para seus amigos e colegas de trabalho;
→ Segundo, a liberdade de modificar o programa de acordo com os seus desejos por ter acesso completo aos códigos-fonte;
→ Terceiro, a liberdade de distribuir versões modificadas e assim ajudar a construir a comunidade (se você redistribui um software livre, você pode cobrar pelo ato de transferir uma cópia ou você pode fornecer cópias de graça).
O que é uma Distribuição Linux?
Pelo fato de o Linux ser um software de livre distribuição, muitas pessoas e até mesmo empresas se empenham em organizar o kernel ( isto é, o núcleo do sistema ) e mais uma série de aplicativos e manuais para que o sistema fique cada vez mais amigável.
A esse conjunto de aplicativos mais o kernel, dá-se o nome de distribuição Linux.
Entre as “grandes” distribuições podemos citar: Conectiva, Kurumin, Debian, Fedora, Ubuntu, etc
O que diferencia uma distribuição da outra é a maneira como são organizados e pré-configurados os aplicativos que cada uma contém. Cada uma delas tem seu público-alvo e finalidades específicas.
De acordo, com essas liberdades e baseado na distribuição Debian, foi desenvolvido o LINUX EDUCACIONAL, cujo foco é o laboratórios de informática educacional (LIE) e escolas.
No Brasil o uso do Linux nas instituições de ensino vem crescendo a cada ano, principalmente pela a redução de custo em aquisição de software e manutenção e a legalização das licenças.
O que é Interface Gráfica?
É a aparência típica de um sistema operacional que é adotada por outros softwares para facilitar a comunicação e a interação entre o hardware e o usuário.
A interface gráfica, também chamada de Área de Trabalho ou Desktop é composta de ícones (símbolo gráfico, usado geralmente para representar um software ou executar algumas tarefas do computador), janelas ou botões.
Assim como outros sistemas, o Linux também faz uso de uma interface gráfica para o usuário a fim de permitir a interação com o micro através de ícones e janelas, usando para isso o mouse; podemos citar: Kde, Gnome, etc.
Nesta oficina veremos o KDE 3.5 como interface gráfica, visto que este já vem com o Linux Educacional.
Ao iniciar o Linux a primeira tela que teremos é a Tela de Logon. Nela, digitaremos o login do usuário e sua respectiva senha. Logo após o Linux carregará o ambiente KDE, através do qual se dá a interação do usuário com o sistema operacional.
Conhecendo a Área de Trabalho
O termo Área de Trabalho ou Desktop é comum para usuários Windows e no Linux tem a mesma função.
há um conjunto de ícones que está presente apenas no LINUX EDUCACIONAL. E refere-se a programas e ferramentas de produtividade desenvolvidos especialmente para atender as necessidades das escolas públicas. Neste conjunto temos:
* DOMÍNIO PÚBLICO
* RIVED -MEC
* ABC - Programas Educacionais
* FERRAMENTAS DE PRODUTIVIDADE
* VÍDEOS DA TV ESCOLA
* UTILITÁRIOS
Explorando o Menu Principal
O menu principal é subdividido em submenus de acordo com as características de cada comando.
Desligando/Reiniciando o computador
Para desligar ou reiniciar o computador clique no menu principal (botão Iniciar ) depois em Fechar Sessão.
Clique na opção desejada (Desligar ou Reiniciar o computador ou clique em Cancelar.
OBS: se optou por desligar o computador; espere que o sistema será desligado automaticamente, só então é que poderá ser desligado o estabilizador.
Fonte de pesquisa:
http://br-linux.org/
www.scribd.com.br
www.slideshare.com.br
www.mec.gov.br
quinta-feira, 4 de junho de 2009
APRENDIZAGEM
PENSAR A EDUCAÇÃO DO FUTURO
Gestão inovadora da escola com tecnologias
José Manuel Moran
Professor aposentado da ECA-USP.
Diretor Acadêmico da Faculdade Sumaré-SP e
Assessor do Ministério de Educação para avaliação de cursos a distância
Texto publicado em VIEIRA, Alexandre (org.). Gestão educacional e tecnologia.
São Paulo, Avercamp, 2003. Páginas 151-164.
Introdução
Tecnologias na gestão escolar
Programas integrados de gestão administrativo-pedagógica
Gestão administrativa
Gestão pedagógica
Pedagogia da gestão pedagógica
Introdução
As condições de gerenciamento da muitas das escolas públicas são precárias. Infra-estrutura deficiente, professores mal preparados, classes barulhentas. É difícil falar em gestão inovadora nessas condições. Mesmo reconhecendo essa dificuldade organizacional estrutural, a competência de um diretor de escola pode suprir boa parte das deficiências. Conheço alguns diretores notáveis na sua capacidade de liderar, de motivar, de encontrar soluções para driblar o orçamento precário. Em uma escola pública da periferia de São Paulo um diretor manteve nos últimos anos a mesma equipe de professores e funcionários, problema de difícil solução nas escolas – a grande mudança de professores de um ano para outro. Você sentia no contato com a equipe que havia liberdade, confiança e amizade. O incentivo do gestor para que os professores aprendessem, se aperfeiçoassem, inovassem era constante. O diretor procurava apoio econômico em pequenas empresas vizinhas à escola. Organizava festas com a Associação de Pais para arrecadar fundos para manter os computadores, a Internet, para melhorar a infra-estrutura. A escola estava aberta à comunidade com atividades de lazer e de aperfeiçoamento.[1]
Assim como em escolas com problemas sérios encontramos professores que conseguem comunicar-se de forma significativa com seus alunos e ajudá-los a aprender, também há gestores que superam as limitações organizacionais e contribuem para transformar a escola em um espaço criador, em uma comunidade de aprendizagem utilizando as tecnologias possíveis.
Tecnologias na gestão escolar
Quando falamos em tecnologias costumamos pensar imediatamente em computadores, vídeo, softwares e Internet. Sem dúvida são as mais visíveis e que influenciam profundamente os rumos da educação. Vamos falar delas a seguir. Mas antes gostaria de lembrar que o conceito de tecnologia é muito mais abrangente. Tecnologias são os meios, os apoios, as ferramentas que utilizamos para que os alunos aprendam. A forma como os organizamos em grupos, em salas, em outros espaços isso também é tecnologia. O giz que escreve na louça é tecnologia de comunicação e uma boa organização da escrita facilita e muito a aprendizagem. A forma de olhar, de gesticular, de falar com os outros isso também é tecnologia. O livro, a revista e o jornal são tecnologias fundamentais para a gestão e para a aprendizagem e ainda não sabemos utilizá-las adequadamente. O gravador, o retroprojetor, a televisão, o vídeo também são tecnologias importantes e também muito mal utilizadas, em geral.
Quando uma escola pobre diz que não tem tecnologias isso é, em parte correto, porque sempre estamos utilizando inúmeras tecnologias de informação e de comunicação, mais ou menos sofisticadas. Na escola combinamos tecnologias presenciais (que facilitam a pesquisa e a comunicação estando fisicamente juntos) e virtuais (que, mesmo estando distantes fisicamente, nos permitem acessar informações e nos mantêm juntos de uma outra forma).
Agora vamos falar das tecnologias de gestão administrativa e pedagógica, principalmente através do computador e da Internet.
Programas integrados de gestão administrativo-pedagógica
Um diretor, um coordenador tem nas tecnologias, hoje, um apoio indispensável ao gerenciamento das atividades administrativas e pedagógicas. O computador começou a ser utilizado antes na secretaria do que na sala de aula. Neste momento há um esforço grande para que esteja em todos os ambientes e de forma cada vez mais integrada. Não se pode separar o administrativo e o pedagógico: ambos são necessários.
Numa primeira etapa privilegiou-se o uso do computador para tarefas administrativas: cadastro de alunos, folha de pagamento. Depois, os computadores começaram a ser instalados em um laboratório e se criaram algumas atividades em disciplinas isoladas, em implementação de projetos. As redes administrativa e pedagógica, nesta primeira etapa, estiveram separadas e ainda continuam funcionando em paralelo em muitas escolas. Encontramo-nos, neste momento, no começo da integração do administrativo e do pedagógico do ponto de vista tecnológico.
Existem no mercado programas de gestão tecnológica que têm como princípio integrar todas as informações que dizem respeito à escola. Eles possuem um banco de dados com todas as informações dos alunos, famílias, professores, funcionários, fornecedores e, do ponto de vista pedagógico, bancos de informações para as aulas, para as atividades de professores, dos alunos, bibliotecas virtuais, etc. Todo esse conjunto de informações costuma circular primeiro numa rede interna, chamada Intranet, à qual alunos, professores e pais podem ter acesso, em diversos níveis, por meio de senhas. Num segundo momento, a Intranet se conecta com a Internet, abre-se para o mundo através de uma página WEB, uma página na Internet, que tem como finalidade imediata a divulgação da escola - marketing -, e como finalidade principal, facilitar a comunicação entre todos os participantes da comunidade escolar.
Gestão administrativa
Os principais colégios e universidades do Brasil utilizam esses programas integrados de gestão. Diminuem a circulação de papéis, formulários, ofícios, tão comuns nas escolas públicas e convertem todas as informações em arquivos digitais que vão sendo catalogados, organizados em pastas eletrônicas por assunto, assim como o fazemos na secretaria, só que ficam armazenados num computador principal, chamado servidor.[2]
A inscrição dos alunos é feita via computador. O cadastro do aluno e da sua família pode ser atualizado a qualquer momento. O programa gera o número de matrícula do aluno, se for paga, emite um boleto para pagamento no banco ou pela Internet. Emite boletins dos alunos com as notas ou conceitos e observações. Em outro diretório, tem o cadastro dos professores, com todos os dados relevantes de cada um organizado em pastas eletrônicas, que podem ser atualizadas a qualquer momento. Pode-se avançar, numa segunda etapa, para automatização do controle da freqüência de alunos e professores, principalmente nas grandes cidades, nas escolas com número grande de classes: o programa registra num cartão magnético a entrada e saída de alunos e professores através de catracas eletrônicas. Alguns colégios particulares e universidades têm, em lugar do cartão eletrônico, um controle chamado biométrico, que registra e confere as digitais do dedo polegar de cada membro da escola. O próximo passo, adotado por alguns bancos, é o do controle através do nosso olhar, da íris dos nossos olhos. Mas isso chegará às escolas dentro de alguns anos, quando for mais barato.
Há uma outra área importante de informatização, do ponto de vista administrativo, que é o controle financeiro, de entradas e saídas de dinheiro: receita e despesa. O programa integra também todas as despesas e permite fazer projeções sobre o tempo que levará para equilibrar receita e despesa, se vai haver déficit ou superávit. Permite também que professores e funcionários possam fazer seus pedidos de materiais: livros, cadernos, software... on-line, isto é, diretamente pela rede, através do computador.
Gestão pedagógica
O administrativo está a serviço do pedagógico e ambos têm de estar integrados, de forma que as informações circulem facilmente – com as restrições de acesso necessárias –, para visualizar qualquer informação que precisarmos checar ou para fazer previsões necessárias.
Nos últimos anos tem aumentado muito a quantidade e tem havido também grandes avanços na qualidade das informações disponíveis on-line para a comunidade escolar e para o público em geral. Os grandes colégios estão se transformando em verdadeiros portais de informação, com áreas dedicadas aos professores, outras aos alunos, aos pais e ao público em geral.
A Internet é um espaço virtual de comunicação e de divulgação. Hoje é necessário que cada escola mostre sua cara para a sociedade, que diga o que está fazendo, os projetos que desenvolve, a filosofia pedagógica que segue, as atribuições e responsabilidades de cada um dentro da escola. É a divulgação para a sociedade toda. É uma informação aberta, com possibilidade de acesso para todos em torno de informações gerais.
Há um segundo nível de comunicação do colégio pela Internet, que é com a comunidade local: com as famílias dos alunos, com as associações, empresas, grupos organizados, igrejas e outras instituições que estejam localizadas perto da escola. Cada vez é mais importante que a escola se integre na comunidade local, que crie laços com pessoas e grupos significativos, que traga os pais para o colégio, que abra seus espaços para atividades de lazer e culturais, principalmente nos fins de semana e nas férias. E a página na Internet pode ser um espaço privilegiado de informação e de comunicação. Não basta só informar quais atividades existem, mas criar caminhos de comunicação, principalmente através de e-mail, listas de discussão[3], fóruns[4] e chats[5].
Num terceiro nível, a página da escola focaliza diretamente os professores, os alunos e os funcionários, isto é, a comunidade de ensino-aprendizagem. Há áreas de informação e de comunicação. De informação, são importantes a Biblioteca Virtual, com bases de dados com livros digitalizados, artigos, endereços na Internet, comentados, banco de imagens e sons.
Cada professor pode ter uma página pessoal com suas disciplinas, atividades, projetos e materiais específicos. Pode haver também áreas de comunicação como listas de discussão, fóruns e chats.
Os alunos têm acesso à Biblioteca Virtual, onde há também atividades e projetos relacionados à série em que se encontram e a cada área de aprendizagem. Geralmente a área do aluno na Internet é dividida por níveis: educação infantil, primeira a quarta série, quinta a oitava, ensino médio.
Em cada série há uma área para acesso a materiais de cada professor, a comunicação com professores e até plantão de dúvidas (atendimento on-line). Os alunos também podem divulgar suas produções principais: pesquisas, projetos, visitas. Os alunos também podem comunicar-se por e-mail, listas de discussão, chats com professores e com outros colegas.
Pedagogia da gestão pedagógica
Cada escola tem uma situação concreta, que interfere em um processo de gestão com tecnologias. Se atende a uma comunidade de classe alta ou de periferia, mesmo com os mesmos princípios pedagógicos, terá que adaptar o seu projeto de gestão a sua realidade.
Na implantação de tecnologias o primeiro passo é garantir o acesso. Que as tecnologias cheguem à escola, que estejam fisicamente presentes ou que professores, alunos e comunidade possam estar conectados. Mesmo ainda distantes do ideal temos avançado bastante nos últimos anos na informatização das escolas. Mas a demanda por novos laboratórios, por conexões mais rápidas, por novos programas é incessante e isso deixa também amedrontado o gestor, porque não sabe se o investimento vale a pena diante da rapidez com que surgem novas soluções ou atualizações tecnológicas. Neste campo não convém ir na última moda (a última versão sempre é a mais cara e uma semelhante, um mínimo inferior, costuma custar muito menos) nem esperar muito, porque já estamos atrasados nos processos de informatização escolar.
O segundo passo na gestão tecnológica é o domínio técnico. É a capacitação para saber usar, é a destreza que se adquire com a prática. Se o professor só toca no computador uma vez por semana demorará muito mais para dominá-lo que se tivesse um computador sempre a disposição dele.
O terceiro passo é o do domínio pedagógico e gerencial. O que podemos fazer com essas tecnologias para facilitar o processo de aprendizagem, para que alunos, professores e pais acessem mais facilmente as informações pertinentes. Nesta etapa costumamos utilizar as tecnologias como facilitação do que já fazíamos antes. Por exemplo: se fazíamos a ficha de cada aluno manualmente, agora adquirimos um programa que automatiza o registro desse aluno e o acesso a essas informações a qualquer momento. É um avanço, mas ainda estamos fazendo as mesmas coisas que antes, só de uma forma mais fácil.
O quarto passo é o das soluções inovadoras que seriam impossíveis sem essas novas tecnologias. No exemplo anterior, com a Internet, podemos não só facilitar o registro do aluno, mas o acesso remoto, o acesso do pai às notas dos alunos, a comunicação de alunos de várias escolas do mundo inteiro, a integração telemática dos pais e da comunidade na escola ou da escola em várias comunidades. A integração da gestão administrativa e pedagógica se faz de forma muito mais ampla com os computadores conectados em redes.
Bibliografia
AZEVÊDO, Wilson. A vanguarda (tecnológica) do atraso (pedagógico): impressões de um educador online a partir do uso de ferramentas de courseware. Disponível em
_______________. Comunidades virtuais precisam de animadores da inteligência coletiva: entrevista concedida ao portal da UVB (Universidade Virtual Brasileira). Disponível em:
BELLONI, Maria Luisa. Educação a distância. Campinas: Autores Associados, 1999.
MORAN, José Manuel, MASETTO, Marcos & BEHRENS, Marilda. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 7a ed. São Paulo: Papirus, 2003.
PALLOFF, Rena M. & PRATT, Keith. Construindo comunidades de aprendizagem no ciberespaço – Estratégias eficientes para salas de aula on-line. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.
SILVA, Marcos (Org.). Educação Online: teorias, práticas, legislação, formação corporativa. São Paulo: Loyola, 2003.
COMETÁRIO
A pedagogia contemporânea constitui-se, sem dúvida, num grande programa a ser desenvolvido hoje em torno das "perspectivas atuais da educação tecnológica", pretendendo alfabetizar não só o estudante como também o professor e a comunidade no maior número possível de tecnologias que possam ampliar o processo de ensino/aprendizagem em sala de aula. Não se pretende neste texto dar respostas definitivas, mas sim provocar uma discussão para a interação dessas tecnologia na escola. Há inúmeros desafios para educadores e aprendizes na formatação de uma nova educação. A reflexão crítica não basta, como também não basta a prática sem a reflexão. Aqui, são indicadas apenas algumas pistas, dentro de uma visão otimista para uma análise em profundidade daqueles que se interessam por uma "educação voltada para o futuro", como diz o pensador Edgar Moran.
Em nossa escola temos um grupo de professores e de alunos que estão há alguns anos bem empenhados em desenvolver o uso prático e útil das mídias, ajudando sempre àqueles que não têm habilidade com as ‘maquininhas’ como costumamos chama-las carinhosamente e estamos sempre envolvidos com oficinas e treinamentos tanto dentro da comunidade escolar como no auxilio à comunidade local.
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