O processo de Ensino-aprendizagem
De acordo com Carl Rogers, o professor, deveria ser mais um facilitador da aprendizagem, dinamizando recursos criados pelos próprios alunos, frutos de suas próprias experiências, de suas leituras, das experiências com a comunidade em que estão inseridos, concebendo uma atmosfera amigável e propícia para o processo de ensino-aprendizagem. O relacionamento entre um aluno e de um facilitador deve ser igualitário, de modo que nenhum dos dois assuma uma posição de superioridade ou de inferioridade, ambos devem caminhar ombro – a - ombro.
Relacionando os aspectos afetivos mencionados por Freud, Piaget e Rogers, e suas implicações às questões psicopedagógicas, é possível afirmar que a origem dos problemas de aprendizagem podem estar relacionadas com o modelo de relação vincular que cada individuo estabelece e que foi desenvolvido e articulado nas suas primeiras relações com a mãe, num determinado contexto familiar, tendo em vista que este modelo de relação vincular tende a ser reproduzido na escola com o professor.
A escola, necessita de professores comprometidos realmente com a educação e o sucesso do aluno, necessita de professores educadores e não somente os ‘recebedores de salário’ que perjorizam a profissão, porque estamos diante de uma nova maneira de ensinar/aprender, de viver e de nos relacionar. Vivemos num mundo cibernético e os alunos muitas vezes dominam esse mundo com mais habilidade e segurança que a maioria de seus professores, daí a necessidade do professor estar a cada dia se atualizando e dinamizando sua prática pedagógica.
Os professores devem compreender que o instrutivo e o educativo estão ligados intrinsecamente, pois têm a finalidade de contribuir para a formação da personalidade dos indivíduos. Sendo o instrutivo responsável pela formação de seres capazes de enfrentar os problemas do dia – a- dia com habilidade de solucioná-los. Enqunto que, o educativo é responsável pela formação de seres com habilidades para agir e interagir socialmente, com sentimentos e emoções, valores e personalidade.
Portanto, o professor, hoje, deverá ser um sujeito capaz de refletir sobre a importância da tecnologia para a democratização do ensino-aprendizagem, um ser capaz de levar para seus alunos o ‘novo mundo cibernético’ no qual estamos inseridos, com habilidade de agir, interagir e fazer inclusão em sua sala de aula, de modo inovador e criativo junto com seus alunos.
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